sábado, 29 de outubro de 2011

O Zunidor australiano


O zunidor é um pedaço de madeira em forma de lâmina com uma corda amarrada em uma extremidade. com a mão na outra ponta da corda, você faz a lâmina de madeira girar rapidamente em volta da cabeça para produzir um som de zumbido ou rugido. (Foi usado no filme Crocodilo Dundee 2). O que causa o som?

(fonte: globo.com)

Resposta:

A lâmina de madeira gira enquanto se movimenta no ar, torcendo acorda em um sentido e depois no outro. Esse movimento caótico cria vórtices no ar, como os fios telefônicos. As variações de pressão produzidas por esses vórtices fazem a lâmina oscilar e o som que você ouve deve-se tanto aos vórtices como às oscilações da lâmina. 


Referências:
WALKER, J. O Circo Voador da Física, 2a edição, LTC - Rio de Janeiro, 2008.


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Por que no deserto, onde faz muito calor, as pessoas usam túnicas longas e geralmente brancas?


Como a radiação solar é muito intensa, as pessoas usam roupas claras para refletir maior quantidade dessa radiação, evitando a absorção de calor. Se usassem roupas escuras, absorveriam maior radiação; se usassem peças curtas, sentiriam mais calor também, uma vez que estariam expondo uma área maior de contato com os raios solares. Outra possibilidade é usar túnicas escuras e largas, como as dos beduínos. O tecido escuro absorve calor e aquece o ar interior da túnica. O ar aquecido, menos denso, tende a subir e sair através do tecido poroso, enquanto o ar externo, mais fresco, entra por baixo da túnica. A circulação de ar por dentro da túnica proporciona uma ventilação que “refresca” o beduíno.


Referências:

R. P. de Carvalho; Física do dia-a-dia, 105 perguntas e respostas sobre física fora da sala de aula. Editora Gutenberg. 2a Ed. Belo Horizonte. 2006



quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Disparada para Vênus


       A primeira tentativa de enviar um homem a Vênus aconteceu em Baltimore, Maryland, em 1928. Robert Condit (fig 2) e dois assistentes construíram um foguete com peças de ferro e pano de vela. Era movido a gasolina vaporizada e borrifada em tubos de aço e inflamada por velas de ignição.

Condit iria realiza a viagem sozinho; levando comida, água, duas lanternas e um estojo de primeiros socorros. A navegação não era problema, porque ele pretendia orientar a nave cuidadosamente antes da decolagem. Ao chegar a Vênus, usaria um pára-quedas de seda de 08 metros para frear a decida. Como, exatamente, ele voltaria para a Terra não estava muito claro, mas, se não houvesse comida ou água no planeta, ele não pretendia ficar muito tempo.

No dia do primeiro teste, Condit subiu na nave e ligou o motor para subir cerca de meio quilômetro. Grandes bolas de fogo e fumaça foram expelidas pelos tubos de aço, mas a nave permaneceu no mesmo lugar. Condit aumentou a vazão de gasolina e o fogo ficou tão impressionante que parou o trânsito na rua. A nave, porém, não saiu do chão. Condit manteve o motor ligado até o combustível acabar.

É claro que ele jamais chegou a Vênus, senão você já conheceria esta história.   

(fig. 2)

Referências:

WALKER, J. O Circo Voador da Física, 2a edição, LTC - Rio de Janeiro, 2008.

Um relato de um dos assistentes de Condit:


sábado, 15 de outubro de 2011

Como é que os urubus conseguem atingir grandes altitudes praticamente sem bater as asas?


O malandro do urubu se aproveita das correntes térmicas ascendentes: quando encontra alguma região com correntes ascendentes, fica voando em círculos dentro dela e assim vai ganhando altura. Geralmente sobre cidades, rochedos, terrenos sem vegetação; teremos correntes ascendentes, ao passo que, sobre lagos e florestas, as correntes são descendentes. Mas essas o urubu não usa, porque já conhece a lei da gravidade. Pilotos de planadores e asa-delta procuram correntes ascendentes, observando o movimento dos urubus.


Referências:

R. P. de Carvalho; Física do dia-a-dia, 105 perguntas e respostas sobre física fora da sala de aula, pág. 50. Editora Gutenberg. 2a Ed. Belo Horizonte. 2006




quarta-feira, 12 de outubro de 2011

O problema do gado


Para se divertir, Arquimedes propôs um problema para os matemáticos de Alexandria. É conhecido como “o problema do gado”, e nós o apresentamos aqui, muito embora você deva conhecer álgebra suficiente para resolvê-lo. (Para os gregos, foi muito mais difícil, pois eles não conheciam a álgebra).

Hélios, o deus Sol; tinha um rebanho de touros e de vacas.

Alguns eram brancos, outros cinzentos, outros marrons e outros malhados.

O número de touros malhados era menor do que o de touros brancos em 5/6 do número de touros cinzentos. Era menor do que o número de touros cinzentos em 9/20 do número dos touros marrons. E menor do que o número de touros marrons em 13/42 do número dos touros brancos.

O número de vacas cinzentas era 9/20 do número de animais marrons.

O número de vacas marrons era 11/30 do número de animais malhados.

O número de vacas malhadas era 13/42 do número de animais brancos.

Arquimedes desafiou seus amigos a acharem quantos exemplares de cada cor havia no rebanho de Hélios. E você? Saberia responder?  

Referências:

J. Bendick. Arquimedes: uma porta para ciência; coleção: imortais da ciência. Editora Odysseus. 2a edição. São Paulo. 2006



sábado, 8 de outubro de 2011

60 dias sem aulas!!!


Estimados amigos leitores, venho hoje com uma nova abordagem, bem diferente do que venho postado no blog. Se tratar de um assunto bastante importante. Hoje é um dia muito especial já faz 60 dias que eu não tenho aula. Precisamente no dia 8 de agosto, a maioria dos servidores do IFNMG – campus Salinas votaram em adesão ao movimento de greve, que estava em andamento desde 1° de agosto deste ano em nível nacional.

Até o presente momento, todos nós alunos e servidores não têm garantia alguma de quando retornará às aulas. Desafio a cada um de vocês que se realmente sabiam sobre a greve dos servidores federais da educação. Muito pouco... Infelizmente a mídia brasileira está divulgando somente as greves dos bancários e dos correios. Que fique bem claro que não sou contra tais manifestações, muito pelo contrário, todo trabalhador brasileiro tem direito a greve; é um direito constitucional. O que eu acho injusto, que um número muito grande de alunos estão sem aula, e ninguém discuti! Não se discuti sobre educação no Brasil! “Para quê? Uai!... Os únicos prejudicados são os alunos! Eu não sou aluno.”

A cada dia que se passa sem nenhuma resposta do governo sobre as reivindicações dos servidores, nós prejudicamos cada vez mais; alguns alunos do 3° ano do ensino médio estão transferindo-se para forma em outra escola, assim, poderão concorrer ao ENEM. Aí eu pergunto: Qual providência que o estado irá tomar em relação aos alunos que estão sem aula por causa da greve? É difícil saber, mas encerro o meu breve comentário com uma frase do ex-presidente Lula citado pelo jornalista Arnaldo Jabor: “A educação no Brasil foi programada para não haver”. Tudo que digo aqui não tem interesse e influência de ninguém; só me sentir com o dever de relatar para vocês um pouco do que está acontecendo nas instituições federais do nosso glorioso país.

Mais informações detalhadas sobre a greve entre no site da SINASEFE.




quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Por que se mede a velocidade dos barcos em nós?


Por que se mede a velocidade dos barcos em nós?


Respostas:
Os primeiros a viajar em alto-mar eram dotados de uma espécie de velocímetro bastante primitivo. Consistia em uma corda com uma das extremidades amarradas numa espécie de prancha pesada de madeira, e a outra enrolada em um cilindro, também de madeira. Essa corda era marcada com nós em intervalos regulares de 14,3 metros. Quando o barqueiro desejava saber a velocidade da embarcação, a prancha com a corda atada era lançada ao mar. Com o barco em movimento, a água freava a prancha, o que fazia com que a corda, enrolada ao cilindro que permanecia no barco, fosse desenrolado. Com a ajuda de um relógio de areia, o barqueiro observava quantos nós se desenrolavam em determinado período de tempo. Estava definida a velocidade. Atualmente, esse método rudimentar não é mais usado, mas a unidade continua a ser utilizada para medição da velocidade dos barcos. Um nó, nos dias atuais, equivale a uma milha náutica por hora, ou 1,852 quilômetro por hora. (A milha náutica é a distância correspondente a um minuto de arco da circunferência da terra no Equador).


Referências:
R. P. de Carvalho; Física do dia-a-dia, 105 perguntas e respostas sobre física fora da sala de aula, pág. 74. Editora Gutenberg. 2a Ed. Belo Horizonte. 2006



sábado, 1 de outubro de 2011

O que é irradiação? E contaminação radioativa? Vamos esclarecer?


No dia 26 de agosto de 2011, foi apresentado pela acadêmica Ana Paula o artigo: “O que é irradiação? E contaminação radioativa? Vamos Esclarecer?” Retirado da Revista científicaFísica na Escola.


É evidentemente uma discussão fantástica, no artigo trata-se de perguntas que geram certo questionamento na sociedade atual: O que ocorre quando há um acidente com material radioativo? Será que quem recebeu radiação passa a espalhá-la por onde passa? As respostas, caro amigo leitor; eu provoco a desvendar neste artigo! Tenho plena convicção que terá um novo olhar para termos que envolvem a palavra “radiação”.


 Também irá descobrir o que ocorrer Quando acontece acidentes com materiais radioativos, independentemente do grau (desde o vazamento de uma usina nuclear até o extravio de um radiofármaco1 de vida curta). Acidentes que têm o poder de provocar um alto nível de preocupação na população. Isto ocorre por causa dos mitos sobre a radiação que permeiam o imaginário popular e são amplificados pela mídia, e que neste artigo tentaremos elucidar.



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1-Radiofármaco medicamento com finalidade diagnóstica ou terapêutica que, quando pronto para o uso, contém um ou mais radionuclídeos. 

Referências:
O que é irradiação? E contaminação radioativa? Vamos esclarecer? – Física na escola, vol.8, n.2, 2007.