terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

TIRAS EM UM MOMENTO


Figura 1Texto de Alexander Pope.


Figura 2 Texto de Sir John Squire.


Ilustrações Paulo Roberto

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Como se faz imã natural?

   Segundo Walker (2008) um imã natural é um pedaço de minério de ferro (magnetita) capaz de reter a magnetização depois de ser imantado, por isso, dizemos que se trata de um tipo de imã permanente. 

   Na natureza, o magnetita pode ser imantado por meio de dois processos: ser aquecido e resfriado na presença do campo magnético da Terra. Este processo o magnetita é aquecido em uma erupção de lava e resfriado em seguida. Quando o magnetita está muito quente, perde suas propriedades magnéticas por que a energia térmica dos átomos é tão grande que supera a interação cooperativa dos elétrons.

  Quado o magnetita esfria a interação cooperativa se restabelece, a direção magnética dos elétrons  tende a acompanhar a direção do campo magnético da Terra no local em que se encontra o magnetita.

    O segundo processo, é quando o minério estiver próximo da corrente elétrica extremamente intensa associada à queda de um raio. uma corrente elétrica intensa produzida por um raio passa através da rocha ou muito perto dela. O campo magnético produzido por essa corrente alinha a direção de parte dos compostos de ferro da pedra e esse alinhamento é mantido é mantido pela pedra depois da queda do raio.


Referências:

WALKER, J. O circo voador da física. Trad.: Claudio Coutinho de Biasi. 02 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008. 338p.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

DE PÓLO A LAGOA SANTA

Mesmo com o calor insuportável que pairou na noite de domingo, Iran acordou bem disposto, mesmo para aquela, tradicionalmente contestada segunda-feira. Lógico estava a poucas horas de conhecer as famosas pinturas rupestres e a gruta da lapinha de Lagoa Santa.

Estava tão ansioso que mal tomou o café, e nem se deu conta de que já tinha indo dormir com a seu precioso traje de exploração. Apaixonado pelas histórias do grande Tintin contadas pelo seu avô, Iran tinha um grande espírito de aventureiro. Infelizmente sua cachorrinha Luly não era tão esperta como o cachorro do Tintin, Bilú. Era uma cachorrinha que parece mais um ratinho, era terrivelmente preguiçosa, mas sem dúvida companheira.

Iran pegou suas tralhas e seu cavalo chuvisco. Ah! Já ia me esquecendo, Iran morava com sua mãe mais sua pequena irmãzinha Náh em um sítio próximo a trilha da travessia. Eram tempos difíceis, seu pai tinha ido para São Paulo a procura de emprego depois da morte de seu avô contador de histórias João de Xica. Ele não iria sozinho, seus amigos Caio e Neguin já o esperavam perto do curral de Seu Leopoldo.

- Iai!? Turma ocês tão bão? (Iran)

- Não comotú, mas pretendemos! Rsrsrsr (Caio)

- Só se for minha mão na sua cara, palhaço! (Iran)

Neguin acordou muito chateado, pois ele morava a 15 km do curral de Seu Leopoldo, então tinha que acorda mais sedo o que provocava uma tremenda irritação. Seus amigos já sabiam de seu temperamento, por isso esperavam dele o começo de prosa.

- Cala a boca cês dois! Vamos embora logo! (Neguin)

Eles já tinham um roteiro em mente, primeiro ir à gruta da lapinha e depois percorrer a trilha da travessia, e talvez se der certo ir ao túmulo do Dr. Lund. Neguin tinha um livro bastante legal sobre o Homem de Lagoa Santa que são ossadas humanas descobertas na região de Lagoa Santa que desafiam as teorias a respeito da ocupação humana do continente americano, ossadas essas descobertas pelo o paleontólogo dinamarquês Peter Lund, em meados de 1832.

- Neguin, ocê sabe chegar à gruta sem passar pelo córrego? (Caio)

- ô bicho, sei não! (Neguin)

- Fica de boa Caio, estamos de férias mesmo... (Iran)

- O problema é que não trouxe muito trem para comer... (Caio)

Caio era um gordinho muito inteligente e apaixonado por astronomia. Gastava quase toda sua noite em observar o céu, um dos dias mais feliz de sua vida foi quando observou um meteorito, como dizia ele: “Foi massa demais!”.

A expectativa era chegar à gruta em no máximo duas horas de cavalo. Quando se aproximaram do córrego Iran ouviu um latido, era Luly que tinha seguido os rapazes, certamente tinha latido com medo da água.

- Mais que diabo que essa cachorra tá casando aqui! Vem para cá Luly! Mas ocê dá peso! (Iran)

- Iran é melhor ocê carregar esse ratinho... vai que morre afogada... rsrsrs (Caio)

Os rapazes já podiam vê a gruta, em 15 minutos possivelmente chegariam. Nenhuns deles já estiveram lá antes, mas o caminho da gruta já era conhecido por todos. Quem tomava conta da gruta era uma família de pesquisadores paleontólogos da capital, a família era formada pelo Dr. Peres mais sua esposa Carla que dava aulas de Física na escola da comunidade e sua filha Larissa, a grande paixão de Iran.

- Neguin, ocê conversou com Larissa que iriamos visitar a gruta? (Iran)

- Eu não! A gruta não é dela... (Neguin)

- Deixa de ser bobo... Tinha que ter falado com ela, talvez fosse com a gente... (Iran)

- Sei o que se tá querendo, malandrão... (Caio)

O Dr. Peres avistou os meninos de longe:

- Onde está indo? Meninada! (Dr. Peres)

- Visitar a gruta Dr. Peres! (Neguin)

- Mas os três sozinhos, num dá para entrar... (Dr. Peres)

- Então vem com a gente. Tem um tempão que a gente tá querendo visitar! (Neguin)

- Acho que Larissa já está lá dentro. Vou chama-la para ir com vocês, enquanto isso pode colocar seus cavalos naquela sombra perto do cocho. (Dr. Peres)

Enquanto o Dr. Peres ia à procura de sua filha, os meninos preparavam para entrar na gruta. Iran estava tão aflito que não sabia se era pela visita ou por causa de Larissa.

Todos estavam preparados para acampar, o estoque de comida de Caio já estava na metade. Na espera de Larissa aproveitou a chance de pegar algumas acerolas da dona Carla.

- Larissa? Tem uns meninos querendo entrar na gruta! Você quer acompanha-los para mim? Estou bastante ocupado... (Dr. Peres)

- Tá de boa pai! Manda eles virem. (Larissa)

- Fica aqui na entrada esperando eles. (Dr. Peres)

Depois de se encher de acerola, Caio fica preocupado em entrar na gruta. Muito por causa das histórias contadas pelo velho João de Xica, mas tentava manter a calma por causa das brincadeiras dos rapazes.

- Os meninos podem descer. Larissa está esperando vocês lá em baixo. (Dr. Peres)

- Obrigado Dr. Peres! Tchau Tia Carla, até mais! (Iran)

- Tchau crianças, cuidado! (Dona Carla)

Muito empolgados Iran mais seus amigos descem muito rápido para entrarem na gruta.

- Ei pessoal! Como vocês estão? Estão preparados para explorar? (Larissa)

- Claro! Vamos com tudo! (Iran)

Ao entrarem pelo salão principal da gruta eles já ficam impressionados pelo salão das cataratas, que é uma formação rochosa parecida com uma cachoeira.

- Galera! Antes de vocês chegarem eu estava em um salão muito maneiro. Mas é proibida a entrada. Vocês gostariam de ir lá comigo? (Larissa)

- Num sei não! É melhor a gente seguir o caminho certo, vai que ficamos perdidos! (Caio)

- Caio tem razão. (Neguin)

- Mas peraí pessoal, talvez seja legal! (Iran)

- Sei! cê nem sabe onde é que estamos agora e fica dando ideia errada. (Neguin)

- É por causa de Larissa, com certeza! Rsrsrs (Caio)

- Nada a vê... Só queria explorar. Mas o que tem de tão especial neste salão que você achou Larissa? (Iran)

- Eu achei umas pinturas bem diferentes daquelas encontradas aqui no parque do Semidouro. Preciso da ajuda de vocês! Tem uma pedra enorme e preciso retirá-la para vê o restante da pintura. (Larissa)

Mesmo contrariados Neguin e Caio decidiram ir com Iran e Larissa no misterioso salão.

Para entrarem no salão tinham que deixa suas mochilas, a passagem foi feita em um pequeno buraco no salão da Catedral. Ao entrarem viram tais pinturas que Larissa falou, mas não viram nada de diferente, como ela tinha sugerido, afinal era a primeira vez que tinham visto uma pintura rupestre.

Larissa não estava muita a fim de manter dialogo com os meninos. Queria que eles ajudassem a tirar aquela pedra enorme que impedia de vê toda a imagem, talvez seja por isso que ela aceitou em acompanha-los na expedição.

- O pessoal! Acho melhor a gente ir embora num tô gostando nada disso! (Caio)

- Deixa de ser medroso! Já estamos aqui! Fica calmo! (Neguin)

- Vamos logo! Ajudem-me tirar esta pedra! (Larissa)

- Lara! Será que podemos fazer isso? (Iran)

- Claro que não! Se meu pai ficar sabendo vamos entrar em maus lençóis... Segredo pessoal!!! (Larissa)

Com um assombroso esforço os meninos conseguiram retira a pedra.

- Uau! (Larissa)

- Aquilo está parecendo uma nave! (Iran)

- E tá atirando em uma bola! Será que é a Terra? (Caio)

- Tem uns bichos acima daquela bola! (Neguin)

Sem entender muito bem o que representava aquela imagem Larissa resolveu desenhá-la em seu caderninho:


- Pessoal, acho melhor a gente falar com o meu pai! (Larissa)

- Uai, mas ocê num falou que ele não iria gostar de entrarmos aqui? (Caio)

- Mas temos que falar! Esse desenho, pelo que estou percebendo pode responder uma misteriosa teoria de migração dos humanos na América! (Larissa)

- Como assim? (Neguin)

- Meu pai vive procurando fósseis pré-históricos para tentar responder quando e por que humanos vieram para cá! (Larissa)

- Uai, vieram com Pedro Alvares Cabral. O descobridor do Brasil! (Caio)

- Deixa de ser lesado! Os índios já viviam aqui desde muito tempo! (Iran)

- Não meninos! Estou falando de povos muito mais antigos que os nossos índios? Vocês não se lembram da Luzia? (Larissa)

- É o mais antigo esqueleto humano brasileiro conhecido. Apelidada de Luzia, a "Eva" do Brasil viveu entre 11 mil e 11500 anos atrás. (Larissa)

- Ah! Eu já ouvi falar! É aquela que foi achada na lapa vermelha? (Iran)

-Isso! Meu pai me disse que alguns pesquisadores acham que os primeiros povos americanos tenham percorrido o longo trajeto entre o estreito de Bering para chegar América do Sul isso aconteceu em apenas algumas centenas de anos. (Larissa)

- Mas onde fica este estreito de Bering? (Iran)

- Um canal marítimo localizado entre o Cabo Dezhnez e o Cabo Príncipe de Gales. É a ligação mais estreita entre o continente asiático e americano. Mas se foi realmente essa a rota utilizada, a migração tem de ter começado mais cedo. Porém, antes de 12 mil anos, o estreito de Bering estava bloqueado pelo gelo, ou seja, era impossível para o homem atravessá-lo. (Larissa)

Todos estavam perplexos com o achado, não sabia em o que fazer. Será que realmente aquela pintura era verdadeira? E se fosse verdadeira? O que de fato ela representa?

Com aquele choque de informações eles decidiram conversa com o Dr. Peres sobre a pintura, com essas novas notícias não estavam mais preocupados por violar o salão da gruta.

- Até que fim vocês chegaram! Já ia mandar Peres atrás de vocês! (Dona Carla)

- Mãe! Vou falar um trem procê, mas promete que num vai ficar chateada? (Larissa)

- O que você fez menina? (Dona Carla)

- Achamos um salão novo na gruta. Dá para chegar nele atravessando um buraco no salão da catedral. (Larissa)

- Seu pai não vai gostar nada disso! (Dona Carla)

- Mas encontramos uma pintura rupestre muito massa, olha! Eu desenhei... (Larissa)

-Nossa! Tem certeza que desenhou certinho? Vou chamar seu pai... (Dona Carla)

***

Enquanto os meninos estavam na gruta, Dr. Peres mais o seu estagiário Tim estavam percorrendo uma rota similar à trilha travessia em busca de novos fósseis ou utensílios pré-históricos.

Desde que chegou ao parque de Semidouro Dr. Peres não teve muita sorte nas suas buscas, o máximo que consegui em dois anos de trabalho foi 5 potes de cerâmica e um dente da preguiça gigante. Estava tão preocupado que cogitaria a voltar para capital lecionar.

            Sentado em um lajedo para descansar o seu telefone toca:

            - Peres, vem para cá! Lara achou algo que você vai gostar! (Dona Carla) - telefone

            - Mais o que é? (Dr. Peres) - telefone

            - Vem logo! (Dona Carla) - telefone

            - Tim ande! Temos que voltar! (Dr. Peres)

***

            - O que você achou Larissa? Pergunta o Dr. Peres apreensivo.

            - Achei está pintura na gruta! (Larissa)

            - Meu Deus! Você num tá de brincadeira não né!? (Dr. Peres)

            - Que isso pai! Pode pergunta aos meninos! (Larissa)

            - Meu bem o que percebo nesta imagem é que existem alguns homens fugindo de uns “olhos” ou monstros e para escaparem pularam em um buraco no pólo da Terra e saiu no outro pólo. (Dona Carla)

            - Isto é uma brincadeira! É impossível fazer está trajetória, nem mesmo nós com a nossa tecnologia pode fazer isso, imagina eles a milhares de anos atrás... (Dr. Peres)

            - Desculpa Dr. Peres mais parece que eles tiveram ajuda para fugirem... Sei lá se isso que aconteceu. (Tim)

            -É mesmo parece um Deus! Deve ser pela aureola em sua cabeça. (Dona Carla)

            - Onde ele está parece uma nave, talvez seja um extraterrestre que os ajudaram fazendo em túnel, por isso que eles o idolatraram como um Deus, ou talvez, seja de fato um Deus! (Tim)

            - A Tim num me venha com estas suas história dos antigos astronautas de novo! (Dona Carla)

            - Desculpe Dona Carla mais é uma possibilidade que devemos levar em consideração. (Tim)

            Dúvidas e mais dúvidas pairam naquele lugarzinho do mundo chamado gruta da lapinha. Todos tem dificuldade em acreditar na pintura. Mas como poderia um túnel que atravessaria os pólos da Terra ser um caminho percorrido pelos antigos? Nem os mais céticos poderia prever tal situação.

            E o pior! Foi feito por seres “supremos” ou povos de outros mundos para ajudarem estes pobres seres vivos a fugirem daqueles “olhos” ou monstros. Qual será a real intenção em ajuda-los? O que eles viram nestes homo sapiens?

            Certamente Dr. Peres era o mais descrente naquela situação.

            - Lara você pode me levar até lá? (Dr. Peres)

            - Claro pai, mas acho que você não vai conseguir entrar. É um buraco muito pequeno. (Larissa)

            - Tim prepara os equipamentos para descermos. (Dr. Peres)

            - Ok! (Tim)

            Enquanto Tim organiza a entrada na gruta, Dona Carla prepara um lanche para os meninos.
            - Iran, vamos ainda à trilha da travessia? (Neguin)

            - O Neguin, eu acho melhor a gente ficar por aqui! (Iran)

            - Eu num vou entra mais lá não vou ficar aqui com a Tia Carla. Aproveito em como mais algum trem... rsrsrs (Caio)

            Eles resolvem descer a gruta. Caio e Dona Carla ficaram na casa.

            - Onde é o buraco Lara? (Dr. Peres)

            - Fica no salão da Catedral. É aquele ali – apontando para o buraco. (Larissa)

            - É bem pequeno mesmo, mas acho que dá para entrar. (Tim)

            - Vamos alarga-lo primeiro. Iran, Neguin e Lara pega estes martelos e comece a quebra as bordas deste buraco por dentro que Tim e eu vamos por fora. (Dr. Peres)

            Durante uma hora conseguiram fazer com que o buraco ficasse mais acessível a sua passagem. Ao entrarem Dr. Peres e Tim ficaram muito felizes com a pintura. E com seus conhecimentos acreditavam que eram muito mais antigas que os habituais indícios de povos antigos de Lagoa Santa, talvez sejam mais velhas que a cultura Clovis - um bando de caçadores que fabricavam lanças de pedra lascada e eram especialistas na matança de grandes mamíferos, como o mamute. Considerada por muitos os mais antigos moradores das Américas.

            - Mas Dr. Peres, como é que eles conseguiram atravessa a Terra desça maneira? (Iran)

            - Pelo que me lembro das aulas de Física. Se a gente cair em um túnel que liga diretamente os pólos como no caso da pintura. Quando aproximamos do centro a atração gravitacional vai diminuindo cada vez mais... (Dr. Peres)

            - Como assim Dr. Peres? – interrompendo (Iran)

            - Imagine você caindo no túnel, ok? (Dr. Peres)

            - Beleza! (Iran)

            - Congele a imagem depois que você tiver caído até certa distância do centro. Agora imagine uma esfera cujo raio seja essa distância, com o centro da Terra. A massa no interior da esfera exerce uma atração sobre você, mas a casca formada pela massa do lado de fora não faz a menor diferença. (Dr. Peres)

            - Mas por quê? (Iran)

            - Por que para cada atração exercida por uma parte dessa casca situada de um lado da Terra, existe uma atração igual exercida por uma parte da casca situada do outro lado da Terra. (Dr. Peres)

            - E o mais legal é que quando você chegar ao centro à atração é momentaneamente nula. (Dr. Peres)

            - E depois que eu passar pelo centro? Continuarei caindo? (Iran)

            - Agora você estará subido, durante todo o resto do túnel, que será o inverso da descida. A atração gravitacional vai crescendo. Assim você iria parar logo que chegasse à abertura de saída do túnel. Pelo que me lembro, o tempo total de percurso é de 42 minutos. (Dr. Peres)

            - Ah! Se você não saísse ao chegar ao outro lado, iria se movimentar para baixo e para cima no túnel para sempre. (Dr. Peres)

            - Então deve ser por isso que o “carinha” com a aréola fica na saída do túnel esperando os outros. (Larissa)

            - Mais Dr. Peres, e o núcleo da Terra? Não teria alguma interferência na trajetória? (Tim)

            - Tudo isso foi feito levando em conta condições ideais, tais como a ausência de resistência do ar, distâncias iguais para a descida e a subida, além da ideia de que você conseguiu de alguma forma miraculosa sobreviver ao calor e outras condições letais existentes no núcleo da Terra. (Dr. Peres)

            - Mas parece que eles conseguiram fazer isso!(Neguin)

            Neste momento um silêncio acoberta a gruta da lapinha.

            - É então temos que ir a Antártica encontrar o túnel! (Dr. Peres)

Continua...

Texto ficcional apresentado na disciplina de Prática pedagógica VII – Laboratório de Recursos Didáticos – Ensino de Ótica e Astronomia.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

El final de mi bolso ...

Senhores e Senhoritas,

Infelizmente o meu tempo como bolsista do PIBID acabou. Por isso este blog não mais terá como finalidade comunicar as atividades do PIBID como feitas anteriormente.

Mas não deixará de publicar assuntos relevantes no que se diz respeito ao ensino de física, agora como relatos de experiências vividas como acadêmico e futuro professor.

Durante o meu tempo no PIBID foi possível compreender como se estabelece a educação brasileira, as dificuldades encontradas, o descaso e a desvalorização do professor. Este primeiro contato com a escola, me fez sentir o que fazer e como fazer daqui em diante, em busca de um algo mais, não só no (E. E. C. I. R.), mas também como enriquecimento profissional.

A bolsa  me proporcionou uma experiência enriquecedora. O que se aprende aqui é algo que certamente em nenhum livro ou sala de aula possa ensinar. Acredito que os bolsistas do (PIBID) serão futuros professores diferenciados que modificarão consideravelmente a educação brasileira.

Quero agradecer aos meus colegas bolsistas mais o coordenador do PIBID/IFNMG – câmpus Salinas subprojeto física;

Quero agradecer também aos supervisores Nair e Gilmar pelos ensinamentos de suas profissões.


Que a massa X aceleração esteja com vocês!


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Disparada para Marte

Sempre se questionou sobre a origem da vida, e a possível existência de vida extraterrestre. Nos últimos anos a astrobiologia tem se responsabilizado em buscar essas respostas. 




A visão moderna desse novo campo de conhecimento não abrange apenas a busca de vida fora do nosso planeta, mas a compreensão do fenômeno da vida no universo como um todo. 


Ensinar esse conteúdo para os estudantes do ensino médio poderá ser uma maneira divertida de estimulá-los a aprender Física e de mostrar que a física é bem diferente da disciplina descontextualizada e apavorante que é ensinada em muitas instituições de Ensino. 


Decorrente aos avanços desta ciência acadêmicos bolsistas do PIBID/IFNMG - campus Salinas subprojeto Física desenvolveram um jogo de tabuleiro denominado Disparada para Marte:

Tabuleiro do jogo: tamanho ideal: papel A3

Disparada para Marte” é um jogo de tabuleiro de perguntas e respostas, onde os jogadores devem percorrer as casas do circuito fechado, cumprindo determinações que algumas casas espalhadas pelo tabuleiro exigem.

O conteúdo das perguntas é relativo à ciência da Astro/Exo – biologia, mais especificamente ao estudo da vida fora da Terra, e assuntos atuais correlatos. Como as questões deste jogo envolvem, muitas vezes, situações cotidianas, elas tendem a fazer com que os jogadores desenvolvam a capacidade de imaginar a situação problema apresentada pela questão, à medida que eles se sentem motivados e desafiados pelo jogo. Envolvendo conceitos físicos nesse ambiente descontraído e livre de pressão, o amadurecimento dessa habilidade torna-se mais aproveitável, chegando até, muitas vezes, sendo transposta para o aprendizado em sala de aula. Segue abaixo os comandos do jogo:

1°: Antes de qualquer coisa, o professor irá agrupar os alunos em duas equipes, cada equipe fará seu peão e dado (origami de nave espacial);

Vídeo ensinando como fazer o origami.

2°: uma equipe lança o dado, O número sorteado pelo dado será a quantidade de casas que a equipe avançará, conforme a parada, a equipe precisará ou não responder uma questão, se a casinha onde à equipe se encontra não solicita nenhuma questão, essa passará a vez para a outra equipe, caso contrário, a outra equipe deve comprar uma carta e propor a questão nela contida; se a equipe acerta, ela continua jogando o dado; se a equipe erra, ela passa a vez para a outra equipe;

3°: o jogo acaba quando todos conseguem chegar à plataforma de desembarque de volta a Terra.

                                                       download - tabuleiro
                                                        download - cartões

Observações:  Para jogar é preciso um dado, favor não esquecer de comprar!!!!!